sexta-feira, 18 de setembro de 2015

CRESCIMENTO DEFICIENTE: A SOMATOTROPINA (HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - GH) DE ORIGEM DNA RECOMBINANTE TEM PROPORCIONADO UMA DROGA PRONTAMENTE DISPONÍVEL E SEGURA QUE TEM MELHORADO MUITO A GESTÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA DE GH (DGH) E OUTROS DISTÚRBIOS DE CRESCIMENTO. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

Nos EUA principalmente com a revisão de 2003 do FDA, Europa, assim como no Brasil as agências reguladoras têm dado a aprovação quanto ao uso de GH-hormônio de crescimento em crianças e adultos que atendam a critérios específicos. A gestão de pacientes púberes, a transição para a vida adulta, paciente pediátrica, a gestão de crianças com baixa estatura idiopática e o papel do insulin-like growth factor-1 (IGF-1) recombinante no tratamento. Além disso, estudos têm demonstrado benefícios anabólicos de GH-hormônio de crescimento em crianças que têm a doença inflamatória subjacente à base e eficácia do GH-hormônio de crescimento em superar os atrasos de crescimento em pessoas tratadas cronicamente com corticosteróides. Estas áreas estão abertas para possíveis novos usos da droga e já existem trabalhos científicos avaliando e considerando que a abrangência desses demais complicadores para humanos poderiam ser enquadrados como de grande utilidade. 
Esses fatores costumam comprometer crianças e adolescentes e seguramente na fase mais adiantada do desenvolvimento, por sofrerem bullying em seu meio social e através das mídias sociais on-line, principalmente nas escolas ou seus amigos mais próximos. O consenso de opinião de pesquisa do endocrinologista (Hardin et al 2007), a Growth Hormone Research Society (2000) e do norte-americano Lawson Wilkins Pediatric Endocrine Society (Wilson et al 2003) indicam que um diagnóstico de DGH exige a integração dos critérios auxológicos, história médica, exames laboratoriais, radiológicos e avaliações. A consulta a um endocrinologista ou neuroendocrinologista deve ser feita se a criança estiver <percentil 3 na altura, aqueles com baixa velocidade de crescimento e aqueles que demonstram disparidade significativa entre a altura projetada e a altura média parental esperada (Juul et al 1994). 
Estudos indicam que a altura final no adulto é aumentada com terapia precoce, assim, quanto antes o diagnóstico, melhor o prognóstico para a altura. Além disso, estudos indicam uma maior eficácia com doses maiores de GH-hormônio de crescimento, e terapia contínua (Blethen et al 1996; MacGillivray et al 1996, 1998). Assim, é importante que os prestadores de cuidados primários devem dar encaminhamento precoce para a avaliação de crianças com baixa estatura, as crianças com declínio de percentis de altura, e para as crianças que não crescem em concordância com sua altura adulta prevista, é frequente outros fatores de características pessoais e doenças crônicas que também são alvo de bullying. Novos dados sugerem GH-hormônio de crescimento tem benefícios importantes para a mineralização óssea, massa magra (Saggese et al 1996; Underwood et al 2003; Boguszewski et al 2005) e melhora os fatores de risco cardíacos, tais como a diminuição do tecido adiposo visceral e melhorando o perfil lipídico (Colao et al 2002 ; Lanes et al 2003; Underwood et al 2003). 
Estes benefícios têm levado à aprovação para o tratamento de adultos com GH-hormônio de crescimento em doses mais baixas e sugerir que o tratamento com GH-hormônio de crescimento deve ser ao longo da vida. A reavaliação é necessária para determinar se a deficiência de GH-hormônio de crescimento é persistente e nessas condições é ainda indicado o tratamento. Orientações para a monitorização do crescimento podem ser estabelecidas de acordo com duas abordagens. De acordo com a abordagem clínica, os profissionais de saúde devem basear a sua avaliação sobre a informação acumulada a partir da história clínica, exame físico e crescimento num contexto de conhecimento sobre as possíveis causas. A segunda abordagem é a da saúde pública, onde o monitoramento de crescimento é considerado como um programa de rastreio. 
É consenso a avaliação de três diretrizes baseadas em evidências para o encaminhamento de crianças baixas ao endocrinologista ou neuroendocrinologista. A diretriz baseada em evidências é baseada em uma análise dos padrões de crescimento de crianças com distúrbios de crescimento e de crianças saudáveis. Altura SDS (em comparação com uma referência com idade apropriada), SDS de altura em comparação com média parental altura corrigida e sexo (altura do alvo) SDS e a mudança de estatura ao longo do tempo foram analisadas. Esta orientação resulta em uma sensibilidade de cerca de 80% a uma taxa de 2% de falsos positivos. Com relação ao déficit de crescimento em lactentes e crianças jovens, o monitoramento da altura tem um baixo valor preditivo para a detecção de causas patológicas. As propriedades diagnósticas de peso para idade ou índice de massa corporal são melhores, mas ainda assim o seu valor preditivo é modesto para detectar doenças crônicas, como, doença celíaca, fibrose cística e acidose tubular renal. 
De fato existem diversas situações que em geral crianças não são consideradas padrão ao ver e serem comparadas com seus colegas, esses são alvos mais frequentes de bullying e está acontecendo em todos os lugares e as chances de que o seu filho, filha, ou você, irá se deparar com esse fato são elevadas. Em todo o mundo, as estatísticas estão sendo levantadas sobre o impacto e a prevalência de bullying, especialmente dentro das escolas e on-line no espaço cibernético.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista

CRM 20611


Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. Uma das primeiras preocupações dos pais é levar em conta as estatísticas que sem dúvida compromete o entendimento deles, pois é considerado que cada geração pode ter em média 4,5 cm a mais do que seus ancestrais imediatos, o que em geral é um fato comprovado por diversos trabalhos científicos e pesquisas prospectivas...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.

2. Estudos recentes têm sugerido que o viés de referência é em grande parte responsável pela impressão de que baixa estatura normal, por si só, é uma causa de problemas psicossociais: em outras palavras, a comparação nos diversos círculos sociais, leva o indivíduo com baixa estatura a comprometer a Dopamina, esta a L-Dopa e por consequência a Serotonina, isso pode causar depressão entre outros sintomas...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3. Sob condições fisiológicas, há uma correlação positiva entre os parâmetros que determinam a quantidade de cortisol e o hormônio do crescimento (GH) secretado durante um período de 24 horas, o que sugere que ambos estão intimamente relacionados com condições fisiológicas...
http://imcobesidade.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Sandberg DE, Brook AE, Campos SP. Short stature: a psychosocial burden requiring growth hormone therapy? Pediatrics 1994; 94:832-840; Sandberg DE, Michael P. Psychosocial stresses related to short stature: does their presence imply psychiatric dysfunction? In: Drotar D, editor. Assessing Pediatric Health-Related Quality of Life and Functional Status: Implications for Research. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 1998: 287-312; Sandberg DE, Bukowski WM, Fung CM, Noll RB. Height and social adjustment: Are extremes a cause for concern and action? Pediatrics 2004; 114(3):744-750; Lee JMM, Davis MMM, Clark SJM, Hofer TPM, Kemper ARM. Estimated cost-effectiveness of growth hormone therapy for idiopathic short stature. Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine 2006; 160(3):263-269; Sandberg DE, Colsman M, Voss LD. Short stature and quality of life: A review of assumptions and evidence. In: Pescovitz OH, Eugster E, editors. Pediatric Endocrinology: Mechanisms, Manifestations, and Management. Philadelphia, PA: Lippincourt, Williams & Wilkins, 2004: 191-202; Sandberg DE, Colsman M. Assessment of psychosocial aspects of short stature. Growth, Genetics & Hormones 2005; 21(2):18-25; Sandberg DE, Colsman M. Growth hormone treatment of short stature: status of the quality of life rationale. Hormone Research 2005; 63(6):275-283.



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